Nix, a deusa da Noite

Resgatando minha criatividade!

Eu não via a hora de sair daquele apartamento imenso, frio, impessoal. - Como é que ele consegue viver sozinho com todo aquele espaço? E aquelas obras de arte? Argh, é ostentação demais pra mim. Acho que ele faz isso de propósito! E essa história de submissão? Definitivamente não é pra mim! - Estou absorta em meus pensamentos enquanto o elevador desce os 30 andares do edifício, fiquei tão brava com ele querendo controlar cada passo que eu dou que simplesmente o deixei falando sozinho e saí. Imagina se eu consigo lidar com toda essa necessidade de controle que ele tem!
A porta do elevador se abre e ele está me esperando no foyer. Como? Como ele faz isso?

- Srta White, nunca, de jeito algum, fuja novamente de mim!” Sua voz é austera e ameaçadora e ele não me olha nos olhos. Se aproxima de mim lentamente, eu fico impassível, ainda tentando entender como foi que ele fez pra chegar tão rápido ao andar térreo. Sem encostar em mim ele se curva e cheira meus cabelos, como um animal reconhecendo sua presa. Eu paraliso com o calor de seu corpo, que me entorpece. Ele me pega em seus braços e me leva de volta pro elevador, digita o código e seguimos de volta para a cobertura, sem me colocar de volta no chão.

Sua respiração é pesada, forte, claramente tentando se controlar. O que ele vai fazer comigo? Eu não tenho o impulso de fugir, tenho aqueles já conhecidos arrepios na espinha e todos os músculos internos da região do quadril se contorcem como preparação para o que está por acontecer. Entramos no apartamento e ele me leva direto para o quarto. Ele finalmente me coloca no chão, de pé, e me olha calmamente nos olhos. “- Não vou te machucar, ok!?”. Eu aceno positivamente com a cabeça. O cheiro dele, a meia luz, não consigo não querer estar aqui. Como ele consegue me fazer esquecer a raiva que ele me faz?

John tranca a porta, me oferece a mão e me leva para perto da cama, sua respiração é ofegante enquanto ele acaricia meus ombros, puxando as alças do meu vestido de verão, fazendo-o escorregar pelo meu corpo me deixando somente de calcinha, as sandálias caíram pelo caminho enquanto ele me trazia no colo em silêncio. Ele me beija profundamente, mas sem encostar em mim e se inclina sobre a cama para pegar uma corda, grande e larga. “- Repito, não vou te machucar.” Ele diz novamente, como o predador que tenta acalmar a presa antes do ataque.

A corda é áspera mas não me machuca, ele envolve meu corpo inciando pelo tórax, deixando uma faixa acima e outra abaixo dos seios formando uma espécie de sutiã/ top mas deixando-os expostos. Se inclina e suga meus mamilos, lentamente, um depois o outro. Meu corpo treme, não sei mais se de excitação ou de medo da mente negra que ele tem. Na altura do diafragma, ele puxa as pontas da corda para cima, formando duas alças entre meus seios, sobre meus ombros e descendo pelas costas, amarrando meus pulsos na altura da cintura trazendo a corda pra frente e de volta atrás, descendo pelo quadril e passando entre minhas coxas, ele puxa a minha calcinha até meus pés e volta a puxar a corda envolvendo uma ponta de cada lado, dando três voltas em cada coxa. Segurando as pontas da corda por entre minhas pernas, de frente pra mim, ele me faz deitar na cama e amarra uma ponta de cada lado dos postes da cama, me deixando deitada sobre minhas costas, com as mãos amarradas para trás e pernas abertas. Mas não estou imóvel, ainda consigo dobrar os joelhos e tenho o torso livre, apesar das mãos imobilizadas. John se levanta, passando as mãos em minhas pernas e me admira por um momento. “- Você vai entender que não precisa ter medo de mim, de uma maneira ou de outra.” E venda meus olhos. Tudo o que eu sinto depois é sublime e pura excitação do mais alto nível.

Sinto a cama se afundar com seu corpo se movendo ao meu lado. John acaricia meus seios, puxando os mamilos entre seus dedos ágeis, me fazendo contorcer. Sinto sua respiração próxima, ele passa o rosto em meus seios, sentindo o cheiro da minha pele, passando os cílios em meus mamilos já endurecidos por suas investidas. Ele suga meus seios fortemente, eu me inclino na cama e ele empurra meu corpo de volta na cama. Seguindo sua tortura, ele abaixa o rosto pela minha barriga, me lambendo e cheirando e beijando, sem encostar as mãos em mim, somente sua linda face, esculpida pelos deuses em mim, descendo até meu sexo. Sei que seus joelhos estão ao lado da minha barriga mas não encostam em mim, assim como suas mãos que estão uma de cada lado do quadril mas também não me tocam. Sua língua abre caminho por entre os lábios da minha vagina, encontrando meu clitóris. Eu tento me contorcer e ele me prende entre o antebraço e o joelho, um de cada lado da cintura. Sinto sua pele encostar na minha, ele está nu. Suas investidas contra meu sexo ganham movimentos mais fortes à medida que a minha respiração se intensifica. “- Por favor, John!” eu imploro sem saber exatamente o que quero. Há momentos atrás eu estava indo embora, voltando pro meu apartamento, e agora estou aqui, implorando por ele.
- Diga o que você quer.” Ele diz enfiando dois dedos dentro de mim.
“- Você.” e é só o que eu consigo dizer antes de me contorcer em gozo, sem conseguir obedecer ao instinto de apertar minhas pernas contra sua mão.
- Oh, me parece então que só meus dedos bastavam pra você, é isso mesmo?” Ele diz sarcasticamente. “- E se eu usar esse aqui?” E se inclina sobre mim, passando seu membro rígido sobre meus seios. Eu me curvo novamente, de encontro ao seu corpo, gemendo, e ele mais uma vez me empurra pra baixo, com a mão aberta e firme sobre o meu peito e se levanta da cama.

Desorientada, sem saber o que esperar, tento me livrar de alguma forma da venda dos olhos e logo sinto ele me puxando pelas pernas, na altura do joelho. Ele está de pé em frente à cama, levanta meu quadril até a altura do seu quadril, deixando-me apenas com metade das costas e pescoço apoiados na cama, prendendo minhas pernas entre seus braços e cintura, e enfia seu membro deliciosamente rígido em meu sexo, com as pernas flexionadas fazendo movimentos vigorosos de vai e vem, estocando forte e pressionando fundo meus órgãos internos, sem piedade. Eu não consigo controlar minha voz, gemendo alto eu gozo intensamente e os espamos de meu corpo contraem em torno do seu, fazendo-o gozar, urrando enquanto me apoiava de volta na cama se deitando por cima de mim e tirando a venda dos meus olhos.

À medida que recupera o fôlego ele desata os nós dos postes da cama, me desenrolando com cuidado e beijando cada marca que é revelada pela corda que se solta da minha pele.

Quando finalmente estou livre, ele me puxa para perto dele, envolvendo todo o meu corpo com o seu e, com voz tenra me implora “- Não me deixe, por favor. Eu não suportaria viver sem a sua presença ao meu lado.
- Nunca! Eu não vou te deixar nunca!” Eu respondo com lágrimas de compaixão, amor, devoção por esse homem incrível. Ele nunca me machucaria, onde é que eu estava com a cabeça de brigar com ele por um motivo tão ridículo!? Adormeço em seus braços, exausta e apaixonada. Não tenho medo dele e ele vai aprender que eu não sou como as quinze submissas que ele teve, apesar de perceber que sim, no fundo eu gosto deste "quarto vermelho da dor".




P.S."livremente inspirado em 50 Shades of Grey"
Nix

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