Nix, a deusa da Noite

Resgatando minha criatividade!

A noite já parecia terminada. Eu de pijama vendo tv, jogada na cama, morta de cansaço depois de um dia exaustivo e me preparando para acordar muito cedo no dia seguinte, já estava pronta para dormir.
Aliás, eu até já cochilava quando meu telefone toca e eu atendo sem olhar quem era.
- Tá dormindo, mulher?
- Oi? Quem é? - digo olhando a tela do telefone tentando entender o que estava acontecendo.
- E aí, como você está? Tá em casa?
- To sim Fe, desculpa, tava cochilando, ainda meio desorientada. Eu estou bem, e vc?
- Tudo bem também. To com saudades, queria conversar contigo um pouco. Tá com fome? Vamos comer alguma coisa?
- Ai Felipe, desculpa, é que estou tão cansada, já estou de pijamas, não rola de sair da cama agora... Pode ser amanhã?
- Então faz assim, vou aí cuidar de você. - e desligou o telefone.
Meu coração veio parar na boca. Nós já tínhamos tido "um lance" há muitos anos mas permanecemos apenas amigos e havia muito tempo que não nos víamos. Eu estava completamente largada, cara de sono, como assim ele ia vir aqui? Levantei, escovei os dentes e tentei dar uma melhorada na cara. Quando ia me vestir, pelo menos algo mais apresentável, a campainha toca. OMG!!
Nos abraçamos timidamente na porta.
- Entra Fe, desculpe os trajes mas você realmente me pegou desprevenida...
- Imagina, você está linda como sempre.
- Sente-se. - eu disse já corada com o elogio e apontando para o sofá.
- Não, aqui não. Você estava na cama e não queria sair de lá. Não vou te fazer sentar no sofá cansada do jeito que disse estar. Podemos conversar lá. - disse ele me puxando pela mão em direção ao meu quarto.
Nos sentamos na cama e colocamos os assuntos em dia. Trivialidades, novidades de cada lado. Conversar com o Felipe sempre é divertido. Sinto falta da época em que nos encontrávamos com mais frequência. Mas o cansaço era tanto que quando vi, já estava deitada na cama.
- Vou desligar a tv e a lâmpada, você precisa dormir e eu disse que vinha cuidar de você e não te atrapalhar.
- Não precisa Fe. Estamos conversando. Não vou dormir.
- Shhhh. Quietinha aí. - Disse ele já se deitando ao meu lado.
Tentei pensar em qualquer outro assunto para continuar a conversa mas Felipe me puxou pela cintura, me arrastando para perto dele e se inclinou para cheirar meus cabelos. Um arrepio percorreu meu corpo.
Com a mão ainda na minha cintura, ele beijou a minha testa depois a bochecha e o canto da boca. Beijos singelos, bem de levinho. A mão passou a percorrer o meu quadril e coxa enquanto sua boca finalmente alcançava meus lábios. Primeiro um beijo rápido, um selinho inocente e então ele encaixa a mão no meu sexo, por cima do shortinho do pijama, e com um beijo ardente e passional coloca seu corpo sobre mim, tirando a minha blusa, libertando meus seios e acariciando um, depois o outro. A medida que o beijo se intensifica ele aperta mais forte os meus seios e então passa a sugar, morder, lamber meus mamilos enquanto tenta se livrar do meu short com uma mão. Minhas mãos percorrendo seus braços e costas enquanto me contorço sob suas investidas.
Ele então senta ao meu lado para tirar a camisa e é a minha vez de torturá-lo, faço-o deitar e me ajoelho na cama ao seu lado, abrindo sua bermuda e revelando sua ereção. Agarrei seu membro pela base e dei um beijo molhadinho, com os lábios bem macios na ponta dele.
- Ah, a quanto tempo eu espero por isso! - disse ele se livrando da bermuda e cueca.
Lancei-lhe um olhar de quem concorda com o que ele diz e segui passando a língua em volta da cabeça e estimulando-o com a mão, enfiei bem devagar, sentindo centímetro por centímetro invadindo a minha boca até sentir encostar no fundo da boca e retiro, voltando a beijar a cabeça. Continuei nessa tortura lenta por mais umas quatro vezes até que ele flexiona o quadril em direção à minha boca, segurando a minha cabeça e fode a minha boca na velocidade que ele determina, enfiando fundo na minha garganta me fazendo engasgar algumas vezes. Então ele me puxa e coloca deitada novamente na cama, de ladinho, e mete seu mastro deliciosamente rígido em minha já inundada boceta. Beijando a minha nuca enquanto com uma mão segura meu ventre e com a outra segura o meu pescoço, ele segue com movimentos firmes, com algumas estocadas mais fortes em intervalos frequentes. Uma mordida atrás da orelha e eu me derreto em gozo e espasmos, completamente encaixada em seu corpo nu. Ele então me vira de costas e se coloca sobre mim e continua metendo enquanto acaricia meus cabelos e sussurra no meu ouvido:
- Vou comer o seu cuzinho.
- Não! - e minha voz sai mais alta do que eu esperava.
- Shhhh, não vai doer.- ele disse enquanto já tirava o pau de mim, posicionando-o na entradinha. Não seria a minha primeira vez mas não é algo que eu esteja habituada a fazer. Minha mão foi instintivamente para o seu quadril, empurrando-o, retorcendo-me para tentar impedi-lo. Ele, ignorando a minha reação, puxou meu quadril para cima, empinando minha bunda e abrindo o caminho para que conseguisse penetrar com mais facilidade, escorregou uma das mãos pelo meu quadril e enquanto metia lentamente, estimulava o meu clitóris, me fazendo relaxar novamente. Minha mão já não impedia mais seus movimentos mas acariciava sua coxa. Na medida em que ele intensificava as carícias em meu grelo, também intensificava os movimentos, invadindo-me, e novamente eu gozo, cravando as unhas em suas coxas e no lençol, mordendo o travesseiro para não gemer. Felipe então se deita sobre mim e sinto seu pau latejando dentro de mim e sua respiração ofegante próxima ao meu ouvido entre espasmos. Permanecemos assim por alguns instantes até que ele, sorrindo, diz:
- Ficou brava comigo?
- Brava? Não, porque deveria?
- Nada. - e com um beijo, ele se move para o lado, me puxando para junto dele e dormimos abraçados, enroscados e exaustos.
O dia seguinte foi esquisito, mas fica pra uma próxima vez.


Esse conto foi inicialmente postado no blog do meu queridíssimo amigo @contospodo (uma parceria antiiiiiga que só vendo!) Dei uma enxugada nele pra ficar mais direto e compacto, apesar de preferir mil vezes a versão original... Espero que gostem! xoxo Nix
Andando pela praia num belo fim de tarde de primavera, clima agradável e a brisa fresca tocando a pele, resolvi parar e apreciar o pôr do sol regado a água de coco. Não estava vestida apropriadamente, vestido leve na altura dos joelhos e tamanco de salto alto, tinha acabado de desmarcar um compromisso de última hora e resolvi respirar um pouco afinal era difícil não se embriagar com tamanha beleza.

Estava sentada no quiosque quando sinto uma mão tocar de leve meu ombro. Era o André.
- Ei moça, o que faz aí, sozinha?
- Só admirando o pôr do sol, sente-se!

Ele se sentou e engatamos em assuntos que não costumamos falar muito, coisas pessoais e profissionais, assuntos bem diferentes do que estamos acostumados a conversar, foi uma bela oportunidade de nos conhecermos melhor.

- Vamos dar uma volta?- convidou ele em tempo depois, cheio de más intenções, olhando em volta procurando um lugar menos movimentado uma vez que o calçadão estava começando a ficar mais movimentado.
- Ah não, está tão bom aqui e além do mais, estou de salto! Não dá pra andar na praia de salto!
Ele então se levantou da cadeira, se abaixou na minha frente e acariciou os meus pés, tirando o meu calçado lentamente.
- Eu levo pra você, não tem problema! - disse ele se levantando e me estendendo a mão.
Eu não pude recusar o convite e caminhamos por vários minutos conversando sobre tantos assuntos que nem percebemos que a noite já havia tomado conta da bela praia. Riamos, brincávamos, falávamos sério, até que eu pisei em algo que doeu tanto que achei até que tivesse cortado, devia ser uma concha talvez. Disse-me para sentar que ele iria olhar se tinha sido tão grave assim.

Logo fui surpreendida com seus beijos em meus pés. Primeiro no peito do pé, enquanto tirava a areia da sola com a ponta da camisa e pôs-se a beijar também a sola, com os olhos fechados, já louco de tesão, começou a morder de leve meu calcanhar e chupar meus dedos e escorrendo a boca pelas minhas pernas, enquanto com as mãos puxava a minha calcinha com força deixando marcas vermelhas em minhas coxas. A atirou ao mar. O pé a essa altura já não doía mais.
Com os joelhos, foi afastando as minhas pernas, se encaixando entre minhas coxas enquanto segurava meus cabelos e passeava com a boca pelo meu rosto, lóbulo da orelha, pescoço, beijando cada pedacinho de mim e sentindo o meu perfume a cada centímetro de pele. Abaixou as alças do meu vestido e expôs meus seios e logo os abocanhou, juntando-os com as mãos, lambia, sugava, beijava e passava o rosto neles. Eu o sentia endurecer encostado em mim. Comecei então a rebolar sutilmente, fazendo movimentos leves com o quadril. Brincou com os dedos em meu clitóris me fazendo gemer baixinho enquanto me beijava a boca.

Então ele lambeu os dedos lambuzados pelo meu tesão e me ordenou que ficasse de quatro. Eu obedeci, é claro! Ele levantou meu vestido e começou a lamber meu sexo de levinho, abria com os dedos e passava só a pontinha da língua, numa tortura deliciosa. À medida que foi intensificando as lambidas e chupadas, eu fui rebolando na cara dele. Me deu um tapa sonoro na bunda: - Quieta, quem mandou se mexer? – disse ele me empurrando-me contra o chão, me fazendo deitar com os seios descobertos na areia. Abriu o zíper, posicionou seu membro enrijecido na entrada do meu sexo e enfiou sem dó com uma mão ao lado da minha cabeça e a outra levantando o meu quadril. Meteu uma, duas, três, dez vezes, muito forte. Parecia ter sido tomado por uma onda de ira e estava descontando em mim. Eu tentava me agarrar na areia de alguma forma. Me virou de frente novamente e, de joelhos, puxou meu quadril sobre seu membro e continuou as estocadas enquanto espalhava a areia em meus seios massageando e arranhando-os. 

Parecia que estava se acalmando, diminuindo a força das estocadas enquanto olhava meus seios já vermelhos. Inclinou-se sobre mim e com ambas as mãos no chão, ao lado da minha cabeça, voltou a meter com muita força, fazendo-me ter espasmos em cada terminação nervosa de meu corpo. Grito e como castigo, um tapa na cara (com areia nas mãos) seguido de um beijo carinhoso na boca. Ele urra, gozando e me puxando para cima, agora sentada sobre suas coxas, pernas em volta de seu quadril, nos abraçamos ainda em espasmos e ainda com os sexos encaixados e as unhas cravadas na pele um do outro.

Já escureceu e André tira a camisa e me entrega, para que eu possa limpar a areia do corpo e me recompor. Não tínhamos mais forças para continuar a caminhada, voltamos cada um para a sua casa com a sensação de ter cometido o maior dos pecados.